A peste bubônica, doença que se alastrou pela Europa medieval, ceifou a
vida de mais de 50 milhões de pessoas naquele tempo negro, o equivalente
a um terço da população da época. Tão catastrófica, entrou para a
história e mudou o curso da humanidade
Graças à ganância dos caçadores de peles houve a última grande epidemia
de peste bubônica, que em sete meses ceifou a vida de 60 mil pessoas.
Tudo aconteceu na Sibéria, em 1910, quando o preço da pele animal em
todo mundo subiu mais de 400%, causando uma caçada sem precedentes à
marmota no extremo leste da Rússia, na Mongólia e em parte da China.
Segundo o folclore mongol, não se deveria comer a carne de marmotas e
castores doentes. Eram animais com alma de caçadores mortos em
desgraças; se o bicho estivesse doente com feridas por todo corpo, era
sinal de mais uma desgraça naquela miríade de reencarnações. Os mongóis
se referiam à peste bubônica.
Em 1910, nos acampamentos siberianos longe de qualquer tipo de recurso, as pulgas das marmotas caçadas não encontravam mais o sangue do hospedeiro e iam encontrar sangue entre os caçadores, que viviam precariamente e amontoados. Rapidamente a peste negra se alastrou entre vilas e pequenas cidades na Manchúria.
Em 1910, nos acampamentos siberianos longe de qualquer tipo de recurso, as pulgas das marmotas caçadas não encontravam mais o sangue do hospedeiro e iam encontrar sangue entre os caçadores, que viviam precariamente e amontoados. Rapidamente a peste negra se alastrou entre vilas e pequenas cidades na Manchúria.
Em 1350, cerca de um milhão de pessoas morreram vítimas da peste no
norte da Itália. Todos estavam alarmados e a Igreja dizia que a doença
era transmitida pelo ar pesado; com isso, as pessoas fechavam as casas
em sua imundície, o que facilitava ainda mais a proliferação de ratos e
de doentes. Com isso, em cerca de dez dias a pessoa era infectada e
morria.
Com o auge da epidemia na Alemanha, o Rio Reno passou a ser usado como cemitério. Mais de 150 corpos eram lançados nele todos os dias, pois os cemitérios já não tinham espaço. Acredita-se que até o século 15 mais de 30 milhões pessoas morreram na Europa vítimas da peste bubônica. De acordo com cálculos de historiadores, houve pelo menos 47 surtos de peste em todo mundo entre 1500 e 1700; Londres teve o último surto em 1665.
Com o auge da epidemia na Alemanha, o Rio Reno passou a ser usado como cemitério. Mais de 150 corpos eram lançados nele todos os dias, pois os cemitérios já não tinham espaço. Acredita-se que até o século 15 mais de 30 milhões pessoas morreram na Europa vítimas da peste bubônica. De acordo com cálculos de historiadores, houve pelo menos 47 surtos de peste em todo mundo entre 1500 e 1700; Londres teve o último surto em 1665.
Muitos médicos acreditavam que a doença viesse pelo ar, graças ao mau
cheiro das cidades, que não contavam com nenhum tipo de higiene e
sistema de saneamento básico. Por isso, a recomendação médica da época
era fechar a residência a fim que o miasma não entrasse. Justamente era o
risco maior: com o calor e a comida,
os ratos se proliferavam e a doença passava de pessoa para pessoa.
Outra solução encontrada, e sem eficácia alguma, era usar cânfora no
pescoço para evitar a inalação desse ar pesado;
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