quarta-feira, 23 de outubro de 2013

BHUTÂS: OS FANTASMAS PRISIONEIROS DO PASSADO



Palavra sânscrita, é o particípio passado da raiz verbal bhu, significando Ser ou Vir-a-Ser, aquilo que será. O termo Bhutas, portanto, refere-se àqueles que foram, entidades que viveram no passado.

Os Bhutas são "escudos", cascas, os chamados "cascões" desprovidos de tudo que é espiritual e intelectual. Tudo aquilo que foi a entidade real abandona o "cascão" que nada mais é além de um corpo astral decadente.

Os Buthas são assombrações, fantasmas, simulacro, relíquia de um homem morto; resíduos e remanescentes astrais de um ser humano. Sombras dos antigos, pálidos e fantasmagóricos habitantes do Mundo Astral [Kama-Loka, no budismo esotérico]. São as cópias astrais das pessoas às quais pertenceram um dia.


Esvaziados de tudo o que pertencia à real entidade, o Butha vive no reino Astral em processo de decadência, deixado para trás depois da morte física do homem [estão em permanente e lenta desmaterialização]; conseqüentemente, contatos físicos ou astrais com qualquer destes cascões são extremamente malignos porque os Buthas, mesmo inconscientemente, podem ser persistentes em seu "desejo de viver" [Tanha]. Muitos não hesitarão em extrair energia vital dos vivos para, com essa energia, alimentar a própria existência, débil e essencialmente efêmera.


Os Buthas, embora pertençam ao Mundo Astral são magneticamente atraídos às localidades físicas dotadas daquelas qualidades que satisfazem aos impulsos materiais que ainda dominam o fantasma. São as almas penadas que vagam pelo mundo.

O fantasma de um homem que se entregava à bebida vai buscar as tavernas. O Bhuta de alguém que viveu uma existência repleta de lascívia, será atraído pelos bordéis e lupanares. A sombra de um homem justo, ao contrário, sentirá repulsa por tais lugares e não resistirá, entregar-se-á ao natural esvair-se do seu próprio ser.


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