quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Energias do subconsiente



Qliphoth – A Árvore da Morte


Qliphoth são as esferas reversas da Árvore cabalística, que têm correspondência com os aspectos sombrios e ocultos do ser humano. As Qliphoth são equivalentes aos poderes da Sombra (em psicologia), sendo a Sombra considerada o repositório de forças poderosas para a autorrealização psicomental e espiritual do indivíduo.

O trabalho com as Qliphoth é parte essencial da Via Draconiana. Essa Via busca despertar a consciência do Eu Superior em todos os seus aspectos, a assimilação dos poderes da Sombra, a aquisição de sabedoria oculta no “lado noturno”, assim como a libertação de entraves psicomentais e de tabus sociorreligiosos. Pretende também abranger o conhecimento em seus aspectos mais ocultos, criativos e práticos para a experiência da autoconsciência, buscando a educação da vontade e a autorrealização interior, com discernimento, consciência e prazer.




Segundo a imagem acima, a parte branca é a representação da árvore da vida, cada um dos círculos é uma sephira e essas linhas que os ligam sao os caminhos (repare que sao 22 linhas) Veja agora que a árvore da vida reflete uma sombra atras dela, formando uma figura idêntica, porem na cor preta...essa é a representação de Nox, a árvore da Morte.
Cada um dos círculos da árvore é uma qliphoth, e as linhas que os ligam são os túneis.

Existem as 10 sephiroth e os 22 caminhos da Sabedoria.

Da mesma forma, existem também as 10 qliphoth e os 22 tuneis da degeneração...


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Existência e Realidade!



NIILISMO


Nihil Ilustration
O niilismo pode ser definido como a implosão da subjetividade. Alternativamente, e sendo um pouco mais claro, podemos defini-lo como uma descrença em qualquer fundamentação metafísica para a existência humana. Não se trata, entretanto, de algo difícil de ser definido, mas de ser apreendido. Por ser uma noção bastante ampla e abstrata, existe muita confusão em torno dela. Vejamos alguns dos principais motivos disso. Primeiro, o niilismo é vago em si mesmo, pois vem de nihil, que significa nada. A palavra niilismo, que poderia ser traduzida como “nadismo”, de imediato, não nos dá qualquer ideia do que se trata. Segundo, o niilismo não possui qualquer conteúdo positivo. Por se tratar de uma postura negativa, só conseguiremos entendê-la depois que tivermos consciência do que ela nega, e por isso a compreensão do niilismo envolve muitos outros conceitos; ele só se tornará visível depois que esboçarmos seu contexto. Por fim, o niilismo também não recebeu, historicamente, um emprego consistente, sendo que cada pensador ou movimento o interpretou de modo bastante particular, quase sempre com um pano de fundo ideológico, na tentativa míope de justificar um niilismo ativo e militante.


Em geral, vemos o niilismo associado a outras ideias, denotando seu vazio inerente. Por exemplo, niilismo político seria mais ou menos equivalente ao anarquismo, repudiando a crença de que este ou aquele sistema político nos conduziria ao progresso, o qual não passaria de um sonho mentiroso. O niilismo moral equivaleria à negação da existência de referenciais morais objetivos, ou seja, de valores bons ou maus em si mesmos. O niilismo epistemológico, por sua vez, seria a afirmação de que nada pode ser conhecido ou comunicado. Portanto, vemos que associar qualquer noção ao niilismo não é exatamente um elogio, mas algo como colocar ao seu lado uma placa dizendo: aqui não há nada — principalmente nada do que se acredita haver.




Nihil Ilustration II
O niilismo, todavia, não é só um termo que justapomos a qualquer ideia que nos desagrade, a fim de desmerecê-la. Seu poder de apontar o vazio das coisas não pode ser usado como uma arma, pois, quando se dispara o tiro de nada, automaticamente deixa de existir a arma, e a coisa toda perde o sentido. O niilismo, sendo um processo radical de crítica, não pode ser usado parcialmente. Não podemos, por exemplo, usar o niilismo moral para refutar valores específicos, com os quais não simpatizamos, imaginando que os nossos próprios valores sobreviveriam à crítica. Quando afirmamos que a moral não existe, isso implica que não existem quaisquer valores, sejam os nossos valores, sejam os de nossos oponentes. Com o niilismo moral, toda a moral é reduzida a nada, inclusive a nossa. A redução da moral a nada, como vemos, está respaldada não na gramática, mas na suposição de que a moral é vazia em si mesma, de que ela não tem fundamentos reais e objetivos. Não se trata de simpatizarmos ou não com a moral, mas da constatação segundo a qual ela é um sonho, uma fantasmagoria inventada por nós próprios, não sendo leis morais, portanto, mais relevantes que leis de trânsito.
Nós, entretanto, nos ocuparemos principalmente do niilismo existencial, ou seja, a postura segundo a qual a existência, em si mesma, não tem qualquer fundamento, valor, sentido ou finalidade. Segundo o niilismo existencial, tudo o que existe carece de propósito, inclusive a vida. Todas as ações, todos os sentimentos, todos os fatos são vazios em si mesmos, desprovidos de qualquer significado. Nessa ótica, viver é algo tão sem sentido quanto morrer, e estamos aqui pelo mesmo motivo que as pedras: nenhum. Essa parece ser a categoria mais fundamental de niilismo, em relação à qual os demais tipos tomam o aspecto de casos particulares. Os niilismos moral e político, por exemplo, podem claramente ser deduzidos do niilismo existencial — pois, se a própria existência não tem valor, isso implica que nada tem valor, inclusive valores morais, inclusive o progresso.


Nihil Ilustration III


O único modo de compreender o niilismo existencial é através da reflexão. O vazio da existência nunca poderia ser demonstrado através da prática, ou apreendido por meio da experiência imediata. Se, por exemplo, reduzíssemos nosso planeta a nada com bomba nuclear, isso não demonstraria coisa alguma. A visão desse planeta despedaçado também não provaria nada. Tal postura destrutiva prática faz pouco sentido, pois equivale a tentar refutar um livro queimando-o. O niilismo existencial se demonstra quando reduzimos o homem a nada, e para isso basta possuir algum talento intelectual aliado à honestidade, pois o esvaziamento da existência é a mera consequência de a entendermos. Não precisamos degolar a humanidade inteira para provar que a vida carece de sentido.
Para reduzir o homem a nada, e compreender que isso demonstra o niilismo existencial, temos de apreender o vazio objetivo da existência — sendo óbvio que, na condição de sujeitos, só podemos fazê-lo subjetivamente. O problema é que, no processo demonstrar que a existência é vazia, somos o próprio vazio que estamos tentando apontar — tentamos explicar que nós próprios não temos explicação. Parece paradoxal, mas não é. Bastará que consigamos entender nós próprios como um fato, e o niilismo se tornará praticamente uma obviedade. Só então perceberemos que o niilismo não é, como a princípio pode parecer, uma postura extremada, envolvendo algum tipo de revolta, mas apenas uma visão honesta e sensata da realidade — uma visão tornada possível em grande parte devido às descobertas científicas modernas. Com algumas definições e explicações simples, podemos chegar a uma noção razoável da ótica apresentada pelo niilismo existencial. Como o argumento é um pouco longo, vamos por partes. Façamos algumas observações preliminares sobre por que o niilismo nos parece algo tão incômodo.


Nihil Ilustration IV
Muitos, por preconceito, têm medo do “vazio da existência”, mas esse medo, em si mesmo, é algo completamente sem sentido, pois equivale a temer aquilo que não existe; o vazio não é uma ameaça positiva. Senão, vejamos: Não existe vida em Vênus. Alguém se sente aterrorizado diante dessa afirmação? Dificilmente. Não existem bancos em Marte. Alguém empalidece diante disso? Também não. Suponhamos, entretanto, que durante todas as nossas vidas houvéssemos trabalhado arduamente, acreditando que todo o nosso esforço seria convertido em dinheiro num banco em Marte. Agora sim nós nos sentiríamos ameaçados pela afirmação de que nesse planeta não há, nunca houve banco algum, pois vivíamos em função disso, acreditávamos nesse suposto dinheiro marciano como aquilo que dava sentido às nossas vidas. Portanto, o que nos aterroriza não é o vazio da existência, ou o vazio de bancos interplanetários — o que nos enche de medo é a possibilidade de descobrir que estávamos completamente equivocados em nossas crenças a respeito da realidade. Seria esmagadora a consciência de havermos dado grande importância, de havermos dedicado nossas vidas inteiras a algo que simplesmente não existe. É por isso que estremecemos diante da afirmação de que a existência não tem sentido, embora essa afirmação seja tão segura quanto a de que não há dinheiro noutros planetas do sistema solar.


Resistimos ao niilismo não porque ele seja falso, mas porque reorganizar nossa visão da realidade seria muito trabalhoso. Então, se colocarmos nossos interesses pessoais de lado, veremos que o que nos inquieta no niilismo é o fato de que ele nos confronta duramente com nossa própria ingenuidade, com o fato de termos nos deixado enganar tão grandiosamente que nossas vidas passaram a depender de mentiras, de suposições imaginárias. Portanto, percebamos que, quando o niilismo aponta essas mentiras, ele não está destruindo a realidade, e sim nossas ilusões. Nessa ótica, o niilismo nada mais é que um exercício de honestidade e imparcialidade, e apenas esvazia a realidade das ficções que nunca existiram de fato. Essa honestidade pode ser dolorosa, mas é um sinal de maturidade. Se a existência, despida de ilusões, nos parece vazia, saibamos ao menos admitir que a culpa é nossa por termos nos enchido delas. Se gostamos de nos enganar, tudo bem. Porém, se nosso interesse for nos tornarmos capazes de lidar com a realidade como adultos, sempre será preferível aceitar a existência tal qual é em si mesma, ainda que isso signifique abrir mão de muitas de nossas crenças mais arraigadas. É preferível viver num mundo sem sentido a acreditar num sentido falso para o mundo, que aponta para lugar nenhum.

Nihil Ilustration V



Texto por André Cancian
Alimente sua alma em : http://ateus.net/artigos/filosofia/niilismo/



sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Reflecção Luciferiana



LÚCIFER


Poeta  John Milton
O nome significa "portador da Luz"", algo que se encaixe na perfeição de seu papel prometeico. A principio era um anjo belo e poderoso que, mais tarde, se ergueu como líder da rebelião no céu contra autoridade de Deus. Por seu pecado e desobediência, Lúcifer foi exilado nos infernos, junto daqueles anjos que o haviam seguido durante a guerra. Em sua nova condição, seu nome passou a ser Satã.

O poeta inglês John Milton converteu-se em patrocinador da imagem mais romântica desse personagem. Em sua obra épica O paraiso Perdido, faz com que Lúcifer declare aos seus companheiros caídos em desgraça  palavras de liberdade, sem as rédeas do dogmatismo.


Lúcifer, o anjo caído
A opinião de Milton é a de que Lucifer seja um herói trágico graças ao fato de que, até mesmo em sua derrota, ele mantém seu orgulho e seus princípios, o que é uma perspectiva muito moderna sobre o Diabo. Essa visão tem matizes evidentes de gnósticos. A crença destes era de que o conhecimento e a liberdade são o que realmente nos concede a condição de humanos, e qualquer autoridade que nos impeça de conhecer nossa verdadeira natureza ou de escolhermos nosso próprio destino é má. não importando como esta se caracterize. Pela perspectiva gnóstica, os anjos escravos antes da rebelião no céu, já que eles nunca questionavam suas ações nem mesmo as ações do próprio Deus, tal como Adão e Eva eram escravos no Jardim do Eden e faziam o que lhes era dito. sem perguntarem se isso era bom ou não.

Oposição a trindade
Assim, encontramo-nos com duas imagens de Lúcifer claramente diferenciadas: um demônio horrendo que habita o inferno e devora as almas malditas e um rebelde destemido que sofre o tormento eterno porque nunca se renderá a regra arbitrária imposta pelo todo-poderoso. A segunda imagem é mais pagã do que cristã, e quase, com certeza é este a quem chamam aqueles que querem estabelecer um "pacto com diabo".

A desobediência e o orgulho são os dois pecados fundamentais de Lúcifer. De fato, de um ponto de vista religioso, não existe pecado que não possa ser reduzido a um ato de desobediência, de negativa com relação a acatar a lei divina.

Desde criança, a escola e nossos próprios pais nos ensinam a obedecer sem que apresentemos objeções a isso. A atitude de obediência fica implementada assim profundamente quandoa  criança tem sete anos, antes que o pequeno desenvolva sua capacidade de ter uma vontade própria.

Estes atavismos adquirem raizes tais que, em muitos casos, crianças e adultos defenderão com paixão argumentos contra sua própria liberdade. Quando a criança chega a adolescência, a idade da rebeldia por excelência, qualquer ato oposto a sua doutrinação social é visto pelos adultos como perigoso e desrespeitoso. A maioria dos adolescentes abandona sua conduta rebelde quando se aproxima dos 20 e poucos anos. Os impulsos rebeldes foram convenientemente esmagados pelo tempo. e graças a isso eles começam a a ter um lugar na sociedade dos adultos. E assim quando seus próprios filhos nascem eles parecem sofrer de uma absoluta amnésia no que se refere aos seus próprios sentimentos em relação a infância. Ainda que cada geração introdusa algumas mudanças no programa básico, a atitude primária de obediência é a mesma, geração após geração, os mesmos valores sociais são implantados.Se fôssemos plenamente conscientes do alto grau de similaridade das normas  de conduta que temos implantadas desde pequenos, muito nos horrorizaríamos, até ao ponto de sofrermos uma severa crise de identidade.

Ao chegar a esta conclusão muitos leitores começaram a se lamentar que todas as divagações são muito boas no nivel teorico, mas aqui vamos lidar com algo que, de uma forma ou outra, esta relacionado ao mal. Ainda sim, consideramos como correto tecer algumas precisões prévias para esclarecer, completar ou corrigir informações a respeito do tema abordado.


Durante toda história da humanidade, o homem luta contra as forças do mal para conseguir a salvação de sua alma, tendo chegado ao século XX, os adeptos do movimento New Age descreverão esta situação como a luta da "Luz" (a verdade) contra as trevas (a ignorância). Fomos educados com o conceito de que certas coisas são consideradas boas e as demais más, o grande problema destes conceitos é que cada religião ou conceito de vida parece ter um significado distinto. O que pode ser um mal incrível para um de nós, perfeitamente poderia ser aceito por outra pessoas como algo natural. Talvez, a chave esteja em proporcionar uma perspectiva alternativa ao conflito aparente dessas duas forças. Bem e Mal não existem, são uma ilusão, uma criação da mente humana.

Monumento Lúcifer

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Momento Mori ( Part I )

POST MORTEM


A morte é uma realidade e a única certeza que existe para quem está vivo, só não tendo uma data para o seu acontecimento.

Esse assunto é muito polêmico em várias culturas pelo mundo, sendo até um "Tabú" em determinados lugares, gerando muitas vezes, medo, pavor, folclore e até devoção, como no caso do México onde a morte é uma Santa, conhecida como "Santa Morte".

Santa Morte
Mas no século XIX, um costume mórbido e curioso se espalhou por diversas partes do mundo: foram as fotos "Post Mortem".

"Post Mortem" vem do Latim, significando "Pós Morte", ou após a morte.

As fotos "Post Mortem" aparentemente tiveram origem na Inglaterra, quando a Rainha Victoria pediu que fotografassem um cadáver de uma pessoa conhecida, ou um parente, para que ela guardasse como recordação.

A partir desse momento, o "costume" lentamente se espalhou por diversas partes do mundo, sendo que várias familias passaram a fazer amesma coisa, guardando para si uma mórbida recordação do ente querido que havia partido.
Até os dias de hoje, por mais estranho que se possa parecer, em alguns lugares ainda se tem esse costume.
Durante o século XIX, o ato de fotografar os falecidos era bem mais comum, parecendo nos dias de hoje algo "mórbido" e sem sentido, mas naquele tempo se tornou um costume natural.


Criar álbuns com fotos dos familiaares e amigos mortos, era uma espécie de negação da morte, ao mesmo tempo que as fotografias tornavam-se recordações guardadas pela família para se lembrar daqueles que se foram.
Além disso, observa-se que "fotografias" naquela época era um grande luxo, devido ao elevado preço para produzi-las e também devido à pouca quantidade de câmeras fotográficas e profissionais disponíveis.
A fotografia "Post Mortem" em si era algo bem caro, e funcionava como última homenagem aos falecidos.
No ato de fotografar a pessoa que morreu à pouco tempo, estando o corpo em estado "fresco", eram criados verdadeiros cenários elaborados com composições muitas vezes complexas de estúdio para fazer os álbuns dos mortos, e assim tornar a morte menos dolorosa.

Criança "morta" em pose como se estivesse dormindo.
Em outros casos, após algum tempo do falecimento da pessoa, e ocorrido o "rigor mortis"(OBS-I), era necessário inventar situações complicadas para a foto ficar natural, envolvendo a instalação de calços sob cadeiras e inclinar a câmera fotográfica para que a cena se ajustasse a posição fixa do cadáver.
Para essas fotos o importante era fazer parecer que os falecidos estivessem dormindo ou em posições de pessoas "vivas".
Com isso, era comum fotos com grupos de mortos e também de pessoas vivas sentados fazendo poses com cadáveres.
Em algumas montagens, eram colocadas estacas de madeira por dentro da roupa dos cadáveres, ao mesmo tempo que eram maquiados e colocados em posições como se estivessem vivos, como: em pé ao lado de familiares, sentados com pernas cruzadas em sofás, lendo livros, abraçando um ente querido, ou outra pose que fosse normal para quem estivesse vivo.
Grande parte das fotos de bebês eram coloridas artificialmente para dar um tom de vida ao cadáver das crianças.

Pai com criança Dormindo (ambos mortos).

Você consegue dizer quem está morto no momento desta foto?
Não é o velho. É a menina no meio
.



Por incrível que pareça, quem está morta é a moça em pé.
A sentada está viva. Este é um exemplo clássico da arte fotográfica "Post Mortem" que era utilizada na época.

Criancinhas mais jovens apareciam no colo de adultos vivos ou mortos ou ainda em fotos de estúdio. Como esta.




OBS-I - Rigor Mortis = Rigor mortis é um sinal reconhecível de morte que é causado por uma mudança química nos músculos, causando aos membros do cadáver um endurecimento ("rigor") e impossibilidade de mexê-los ou manipulá-los.
Tipicamente o rigor acontece várias horas após a morte clínica e volta espontaneamente depois de dois dias, apesar do tempo de início e duração depender da temperatura ambiente.





Nós que aqui estamos, por vós esperamos!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Castelos antigos, Vozes do além




Existem muitos casos onde pessoas relatam terem ouvido vozes de sofirmento e agonia em Castelos Mal-Asombrados, sobretudo na Inglaterra e Escócia, onde não falta histórias de aparições em torno a enormes e misteriosas mansões lendárias.

Em grande parte, estas lendas são ainda mais assustadoras por causa do ambiente tétrico dos castelos: São lugares muito grandes, escuros e, sobretudo, com muitos séculos de memórias e lembranças ocultas. Aqui vos mostramos alguns dos mais famosos:

Castelo de Castelluccia (Itália)

Devido a dividas de jogo o Conde Rimbabito foi obrigado a vender os estábulos e os seus cavalos foram levados para outras terras. Infelizmente os cavalos não se deram bem com a mudança de clima e faleceram. Quando estes morreram, o Conde estava seguro que podia ouvir os seus cavalos, cavalgando livres. Os seus servos também os escutavam porque os sons eram fortes. A lenda diz que os espíritos dos cavalos voltaram ao lugar que tanto amavam e de noite cavalgavam os campos de Castelluccia tal como faziam antigamente. Hoje em dia os ruídos continuam!



Castelo de Ripley (Grã-Bretanha)

Diz-se que o castelo está assombrado: uma freira bate às portas dos quartos de visita. Se a convidarem, pode entrar no quarto.



Palácio de Buckingham (Inglaterra)

Neste famoso palácio um monge atado com correntes aparece no terraço no dia de Natal. Também se ouve um tiro, talvez seja a manifestação do suicídio de Eduardo VII.



Castelo Hermitage (Escócia)

Sobre este castelo correm muitas lendas: Ouvem-se gritos, portas que sem motivo não se abrem ou fecham. Inclusive assegura-se que se vê um anão vestido com trapos e uma mulher de aparência majestosa. As aparições são atribuídas a um dos seus primeiros donos, William de Soulis, pois diz-se que praticava magia negra.




"Horror em Amityville"

 

Menino que morou em casa mal-assombrada quebra silêncio de quase 40 anos

 

A história da casa maligna deu origem ao livro Horror em Amityville, que foi adaptado para o Cinema

 

Danny Lutz e sua família conseguiram passar apenas 28 dias em casa do "Horror em Amityville"


Danny Lutz tinha 10 anos quando, em 1976, se mudou com sua família para uma casa mal-assombrada. Eles conseguiram morar na residência de luxo de seis quartos e piscina por apenas 28 dias. As histórias tenebrosas contadas pela família Lutz deram origem ao livro Horror em Amityville (The Amityville Horror, no original em inglês), que foi adaptado para o cinema e virou um sucesso.
Após quase 40 anos de silêncio, Danny, que hoje é um homem de meia idade, decidiu falar sobre sua estadia na casa mal-assombrada em um documentário. My Amityville Horror (Meu Horror de Amityville, em tradução livre), dirigido por Eric Walter, usa entrevistas com repórteres, investigadores e especialistas em casos paranormais para desvendar o mistério que envolve essa mansão localizada na cidade de Amityville, nos EUA.

As informações são do tabloide britânico Daily Mail.

Quando se mudaram para a casa de nº 112 na Ocean Avenue, os Lutz já sabiam que uma tragédia tinha acontecido lá meses antes. Ronald DeFeo Jr., de 24 anos, matou sua família por "ordens de vozes que ouvia". No total, seis pessoas foram assassinadas: os pais de Ronald, dois irmãos e duas irmãs.
Treze meses depois, os Lutz se mudaram para a casa e, segundo eles, muitas coisas estranhas e paranormais começaram a acontecer. A família sentia cheiros de perfume ou excrementos no meio da noite, objetos voavam pela sala e crucifixos ficavam de cabeça pra baixo. Eles também contam que viveram experiências de levitação em suas camas.
Um padre chamado para abençoar a casa conta que escutou uma voz mandando ele "cair fora".
Depois de deixarem a casa mal-assombrada, os Lutz jamais retornaram. Mas viver em Amityville não deu sorte à família. Os pais de Danny se separaram, ele saiu de casa aos 15 anos e passou algum tempo vivendo como sem-teto. No documentário, ele revive o que passou e enfrenta a desconfiança de céticos que jamais acreditaram em sua família.



Um dos corpos sendo levados da casa.



Les Catacombs Paris

Lugares Esquecidos

Pare! Este é o império da morte
A história das Catacumbas começa no final do século XVIII. Naquela época, a cidade de Paris contava com 200 cemitérios, fora os mortos enterrados dentro das igrejas. Segundo uma lei datada do período do Império Romano, os locais de descanso dos mortos deveriam ficar na periferia de Paris. No entanto, com o crescimento da cidade, os cemitérios passaram a integrar a área urbana e se tornaram locais de reunião de prostitutas, mendigos e ladrões. Além disso, com tantas epidemias, fome e guerras, a cidade já não tinha mais lugar para enterrar seus mortos e os cemitérios passaram a ser focos de infecção. 


A situação de Paris era insalubre. O cemitério dos Santos Inocentes (cimetière des Saints-Innocents), que ficava no bairro de Les Halles e era o mais importante da cidade, já tinha quase dez séculos de vida. Estima-se que nos seus últimos 30 anos de atividade, 80 000 cadáveres tenham sido depositados lá.  


Então, em 1780, a administração da cidade decide fechá-lo. Cinco anos depois, uma nova ordem determina a transferência das ossadas para um outro lugar, no subsolo parisiense, chamado “Tombe-Issoire”. O local era onde funcionavam as antigas pedreiras de calcário. Logo em seguida, as ossadas dos outros cemitérios foram também transferidas para o lugar e todos os cadáveres passaram a ser colocados ali, principalmente na época da reforma urbana de Haussmann, que começou em 1852.

Assim, nasciam as Catacumbas de Paris, que guardariam os restos mortais de todos os cemitérios da Cidade Luz de 1786 até 1860. Desde o começo, o local seria cercado de inúmeros fatos curiosos. Conta-se que a transferência dos esqueletos era feita ao cair da noite, com uma procissão em que os padres iam rezando o ofício dos mortos, acompanhados de carrinhos repletos de ossadas cobertas com um véu negro.
Ele também coloca plaquetas com citações sobre a morte. Outras indicam de que cemitério eram as ossadas e as datas em que foram depositadas ali. E, por fim, há placas que mostram que no local estão sepultadas pessoas ilustres, como Rabelais, Robespierre, Molière e, ironia do destino, o próprio Thury, entre outros.








Catacumbas de Paris
1, avenue du Colonel Henri Rol-Tanguy (place Denfert-Rochereau)
75014 Paris
Telefone: 01 43 22 47 63
Metrô – Linhas 4 ou 6 – Estação Denfert-Rochereau
RER B – Estação Denfert-Rochereau
Abertas de terça a domingo, das 10h00 às 17h00 (último acesso às 16h00).
Mais informações sobre as Catacumbas, assim como visitas guiadas (em francês), você encontra aqui

A capela das 40.000 almas


Ossuário de Sedlec


Ossuário de Sedlec (checo: kostnice Sedlec) é uma pequena capela católica localizada abaixo da Igreja e Cemitério de Todos os Santos em Sedlec, um subúrbio de Kutná Hora, República Checa. Estima-se que o ossuário contenha entre 40,000 e 70,000 esqueletos, a maioria dos quais arranjados de forma a decorar e mobiliar a capela. O local está entre as atrações turísticas mais populares da República Checa, atraindo em torno de 200,000 visitantes por ano.
















Navio "Mary Celeste"



Mary Celeste foi um Navio Mercante encontrado abandonado por volta de 1872 no Oceano Atlântico. Segundo relatos da época o navio levava sete tripulantes, entre eles estavam o capitão Benjamin Briggs, sua esposa e sua filha. Quando o navio foi encontrado, não havia ninguém a bordo. O navio não apresentava marca de luta e todas as mercadorias estavam intactas, descartando assim a hipótese de Pirataria. Até hoje não se sabe o que aconteceu com os sete tripulantes. Várias teorias surgiram, que vão de tempestade até abdução alienígena, mas todas foram descartadas.
No dia 4 de dezembro de 1872, o pequeno veleiro britânico Dei Gratia navegava pelo Atlântico, a 400 milhas ao leste dos Açores, quando avistou o bergatim Mary Celeste, um veleiro de três mastros. Ambos haviam zarpado de Nova York um mês antes com destino a Genova, na Itália. Além da tripulação composta por sete marinheiros, o Mary Celeste levava como passageiros a mulher e a filha pequena do experiente Capitão Benjamin Briggs. O Dei Gratia era um cargueiro que contava com uma tripulação de sete homens liderados pelo Capitão Morehouse um bom amigo de Briggs.



Logo que avistaram o navio, ficou claro que alguma coisa estranha havia acontecido ao Mary Celeste. Suas velas estavam rasgadas e colocadas de forma errada. Ninguém estava na roda do leme e o veleiro deslizava ao sabor da maré. Quando os tripulantes do Dei Gratia subiram à bordo e chamaram o capitão, a única resposta foi o silêncio. Não encontraram ninguém.

Também havia desaparecido o bote salva vidas; aparentemente teria sido lançado ao mar. A caixa de bússola fora lançada ao chão e o aparelho náutico destruído. A proa do barco abandonado apresentava perfurações de 1,5 metro acima da linha da água mas, apesar disso, estava em perfeitas condições de navegabilidade. Jamais se chegou a uma conclusão do que poderia ter causado essa avaria. Não havia sinal de luta ou de qualquer distúrbio.

Sob o convés, um cenário arrepiante indicava uma fuga apressada. Na cama do capitão estavam espalhadas roupas, cobertores e a boneca de uma criança, como se às pressas, os passageiros tivessem sido evacuados. As provisões encontravam-se em perfeita ordem, comida e bebida suficiete para a viagem. Chegaram a mencionar pratos e xícaras ainda sobre as mesas com a comida intocada. A carga do Mary Celeste, 1700 barris contendo álcool industrial estava no porão, mas nove barris haviam sido abertos e esvaziados.

Na cabine do capitão encontraram o diário de bordo, mas as últimas anotações de Briggs, feitas nove dias antes, nada mencionavam que pudesse esclarecer o ocorrido ou justificar o desaparecimento. Objetos pessoais , dinheiro e roupas estavam guardadas na cabine. Um mapa indicava a rota do navio, a última correção de curso também era de nove dias antes.

Por que o capitão resolveu abandonar o barco? De que modo ele, sua família e os tripulantes desapareceram sem deixar sinal? Insanidade, motim, instrumentos defeituosos, furacão ou algum fenômeno do fundo do mar - o que poderia ter acontecido?


O capitão do Dei Gratia ordenou que o Mary Celeste fosse rebocado até Gibraltar, onde uma corte do Vice-Almirantado britânico analisou essas várias possibilidades. As provas foram inconclusivas, não havia qualquer pista sugerindo uma explicação razoável para o ocorrido, os tripulantes e passageiros do Mary Celeste simplesmente desapareceram da face da Terra.

À época chegou-se a levantar suspeitas a respeito do envolvimento dos marinheiros do Dei Gratia. A suspeita de que eles teriam abordado o Mary Celeste e assassinado a tripulação, no entanto, não resistia ao fato de que os poucos objetos de valor, estavam à bordo no momento que eles chegaram a Gibraltar. Pirataria foi então descartada.

Uma suposição a respeito de ergotismo também foi levantada. A doença causada pela ingestão de fungos presentes no trigo causa alucinações semelhantes ao consumo de LSD. Mas seria esse fungo o responsável por uma loucura coletiva? E como explicar o estado navegável do navio e as acomodações irretocáveis de passageiros e tripulantes. Se a loucura tivesse se espalhado entre os marinheiros o cenário deveria ser de caos e destruição.

Teria o Mary Celeste entrado na rota de alguma onda gigante ou de uma tempestade? O comitê que examinou o caso, afirmou categoricamente que a região navegada pelo Mary Celeste não foi sujeita a mudanças climáticas de natureza dramática. Ou seja, nada diferente ocorreu durante a passagem... ao menos nada que tenha sido testemunhado por outras embarcações.


O caso poderia ter caído na obscuridade, não fosse um sensacional texto escrito por Arthur Conan Doyle que criou uma aura de mistério ao redor do acontecido. No texto de Doyle, uma testemunha, um dos marinheiros do Dei Gratia, fazia um relato perturbador a respeito do que havia visto no navio abandonado. Muitos jornais, o Boston Herald inclusive, não compreenderam que Doyle havia escrito um trabalho de ficção e publicaram o texto na íntegra como se fosse uma narrativa verídica. No conto, Doyle recorria a uma explicação sobrenatural para o caso, que envolvia um navio fantasma.

A fama do Mary Celeste então se espalhou, imortalizando o seu nome como uma das mais famosas lendas de navios assombrados.

Mais de cem anos depois, o enigma do Mary Celeste persiste dando origem a muitas hipóteses e teorias. O que teria acontecido com a tripulação do pequeno cargueiro? Qual teria sido o seu destino?

CURIOSIDADES


O diário do capitão não continha registro algum de mau tempo. Sua última entrada havia sido realizada em 25 de novembro a 160 quilômetros dos Açores.

O navio foi rebocado pela tripulação do Dei Gratia até o Estreito de Gibraltar, onde uma corte Britânica em conjunto com o cônsul estadunidense em Gibraltar, Horatio J. Sprague, se encarregariam de pesquisar o ocorrido. Conquanto em um primeiro instante criam ter encontrado uma espada cheia de sangue, terminaram descobrindo que seria somente oxidação e, até os dias de hoje, o destino da tripulação permanece no maior mistério.


O destino do navio

 
Mary Celeste foi novamente vendida e utilizada durante 12 anos transportando todo tipo de objetos e mercadorias. Seu destino final foi o Caribe, onde um mercador chamado GC Parker carregou-a de lixo e dizendo para a seguradora que se tratava de uma carga valiosa, tentou afundá-la ao jogá-la contra um recife. No entanto, a maldição da Mary Celeste cairia sobre Parker, e a nave não afundou. Inclusive, depois de que tentassem colocar fogo na embarcação. Parker foi descoberto, preso e enviado a julgamento, ainda que tenha morrido por causa de uma doença desconhecida antes de chegar ao tribunal. O navio foi abandonado a deriva no Caribe, permanecendo, até os dias atuais, junto ao Holandês errante como outra das naves fantasmas que enriquecem o folclore marinho.


Caixa demoniaca





Em 2001 um marceneiro comprou uma caixa com inscrições em hebreu numa venda de garagem, de uma sobrevivente do Holocausto.
Sua neta afirmava que na caixa tinha um Dibbuk, um Demônio da mitologia hebraica.



O marceneiro deixou a caixa no porão onde lâmpadas explodiram sem explicação, vozes falavam palavrões e um cheiro de xixi de gato apareceu.
Ele deu a caixa a sua mãe , que sofreu um derrame 5 minutos depois.
Depois ele começou a ter pesadelos em que era perseguido por uma mulher horrorosa.

Em 2003, desesperado, ele vendeu a caixa no ebay pra um estudante. Esse logo começou a ter os mesmos pesadelos, começou a perder o cabelo e ter manchas na visão periférica!

O estudante vendeu a caixa em 2004 pro diretor de um Museu. No primeiro dia com a caixa ele sentiu dor de estômago e sonhou com a mulher horrorosa.
Sua família reclamava que sua casa estava sempre fria mesmo com o aquecedor ligado, e ele e seu filho viam sombras vagando pela casa.

Doente e tomado por brotoejos o diretor procurou o marceneiro e juntos tentaram identificar a origem da caixa.

Eles encontraram uma prima de Havela, a sobrevivente do Holocausto. Ela contou a eles que nos anos 40 Havela invocou um demônio para combater os Nazistas. Sem controle do Demônio ela aprisionou ele na caixa.

A saúde do diretor do museu só melhorou quando ele fez um ritual de exorcismo Wiccano e guardou a caixa numa arca de acácia folheada de ouro.


Essa história é real, foi notícia no Los Angeles Times. Vocês podem ver quando a caixa foi vendida no

ebay AQUI.


Ela deu origem ao filme Possessão do diretor Sam Raimi

Download do filme ( http://www.fileswap.com/dl/WhirkKe170/TP.rar.html )

Informações técnicas:
Gênero: Terror
Duração: 92 min.
Origem: EUA/Canadá
Idioma: Inglês
Elenco: Jeffrey Dean Morgan, Natasha Calis, Kyra Sedgwick

Qualidade: DVDRip
Tamanho: 699 MB
Qtde de Mídias: 1
Release: The.Possession.2012.DVDRiP.XViD-PSiG


Fonte: Mundo Estranho