Esta é a figura mais popular de Baphomet,
trabalhada em cores sobre
o desenho original em preto e branco,
elaborado pelo Mestre Ocultista Eliphas Levi, que utiliza esta
ilustração em sua obra, Dogma e Ritual da Alta Magia (1995, p
220).
o desenho original em preto e branco,
elaborado pelo Mestre Ocultista Eliphas Levi, que utiliza esta
ilustração em sua obra, Dogma e Ritual da Alta Magia (1995, p
220).
Para os esotéricos, Baphomet ou o Bode de
Mendes, é uma imagem
erroneamente associada ao mito de Diabos e
dos Belzebus. Na verdade, é uma composição hieroglífica eivada
de simbolismos. Em magia hermética, o bode representa o fogo e
é, ao mesmo tempo, o símbolo da geração (LEVI, 1995). A
explicação de Eliphas Levi é detalhada:
erroneamente associada ao mito de Diabos e
dos Belzebus. Na verdade, é uma composição hieroglífica eivada
de simbolismos. Em magia hermética, o bode representa o fogo e
é, ao mesmo tempo, o símbolo da geração (LEVI, 1995). A
explicação de Eliphas Levi é detalhada:O bode (...) trás na fronte o signo do pentagrama, com a ponta para cima, o que é suficiente para fazer dele um símbolo de luz; faz com as mãos o sinal do ocultismo (...) O facho da inteligência que brilha entre seus chifres é a luz mágica do equilíbrio universal (...) A cabeça horrenda do animal exprime o horror do pecado (...)
O caduceu, que está no lugar do
órgão gerador, representa a vida eterna; o ventre coberto de
escamas é a água; o círculo que está em cima é a atmosfera; as
penas que vêm depois são o emblema do volátil; depois, a
humanidade é representada pelos seios e os braços andróginos
desta esfinge das ciências ocultas. (...)
O terrível Baphomet não é (...)
senão um hieróglifo inocente e até piedoso. (...) O Baphomet dos
Templários, cujo nome deve ser soletrado cabalisticamente em
sentido inverso, se compõe de três abreviações, Tem ohp ab,
Templi omnium hominium pacis abbas, o pai do templo, paz
universal dos homens ... (LEVI, 1995 - p. 337, 338, 343)
No Taro de Marselha, gravura semelhante aparece na carta
XV: ...um
monstro de pé num altar, trazendo uma mitra e chifres, tendo
seio de mulher e as partes sexuais de um homem, uma quimera, uma
esfinge disforme, uma síntese de monstruosidade; e embaixo dessa
figura, lemos esta inscrição
franca e ingênua: O Diabo
(LEVI, 1995 - P 336).
XV: ...um
monstro de pé num altar, trazendo uma mitra e chifres, tendo
seio de mulher e as partes sexuais de um homem, uma quimera, uma
esfinge disforme, uma síntese de monstruosidade; e embaixo dessa
figura, lemos esta inscrição
franca e ingênua: O Diabo
(LEVI, 1995 - P 336).
O Baphomet, de Eliphas Levi, trás ainda uma
expressividade corporal curiosa e significativa: o braço
direito, apontando para cima, ostenta na parte interior do
antebraço a palavra solve, enquanto o esquerdo,
que aponta para baixo, tem escrito coagula. Aqui
convém deter esta explicação. O significado hermético dos dois
termos e do gesto é um ensinamento reservado aos que se
esforçarem para obtê-lo.



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