segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Estrada da noite!

"Desde épocas muito remotas, existem relatos sobre fatos estranhos ocorridos com pessoas e veículos, parecendo que ficaram momentaneamente fora da nossa dimensão, passando por lugares e paisagens totalmente estranhas ao percurso normal da viagem que iriam realizar.

Teriam essas pessoas atravessado algum portal para outra época ou dimensão?"


Muitos desses fatos constam em artigos de revistas e jornais, sendo que
foram e são até hoje objeto de estudos de cientistas e pesquisadores.
Embora investigados e pesquisados a fundo, nunca se chegou à nenhuma conclusão definitiva sobre o que poderia causar tal fenômeno.

O fato descrito a seguir é sobre um desses acontecimentos:



Um misterioso fenômeno sobrenatural ocorreu já diversas vezes em uma estrada do interior da Inglaterra, e já matou vários motoristas.
A explicação dada pelos estudiosos é que no local possa haver uma possível distorção temporal, levando os viajantes para uma outra dimensão ou época.
Nesse caminho misteriosos, as leis da física não são obedecidas, sendo que o limite sutil existente entre nossa dimensão e outra, de repente é compido, fazendo com que algumas pessoas fiquem bem no meio desse estranho acontecimenro.


O testemunho da Senhora Barbara Davison que sobreviviu à essa incrível experiência é a prova do que pode acontecer nesse local:
Em uma noite escura de Março de 1979, a senhora Barbara Davison contou com a sorte ao evitar por pouco um acidente de sérias proporções na Rodovia de Acesso "Sevenoaks", em Kent, Inglaterra [Coordenadas GPS Aproximadas: 51°14'43.44"N, 0°11'33.94"E].
Dirigindo sozinha pela estrada que lhe era perfeitamente familiar, a senhora Davison entrou em pânico quando em determinado momento a estrada à sua frente desapareceu, sendo substituída por outra, muito menor, que dobrava à direita.

Ignorando bravamente o que seus olhos viam, ela se manteve à esquerda em direção à escuridão onde deveria estar a estrada real. Em segundos, o caminho escuro desapareceu e tudo voltou ao normal.
Se seguisse a estrada-fantasma, entraria no sentido contrário ao tráfego, o que poderia provocar um acidente fatal.
A experiência dessa mulher de Kent (que ela relatou a um jornal local) foi compartilhada por pelo menos três outros motoristas que dirigiam por aquela estrada na mesma noite.

Todavia, permanece o fato de que há mais de vinte anos não mais existia, naquele local, um caminho que seguisse à direita.
Como Barbara Davison, nenhum dos motoristas envolvidos tentou virar nessa direção, mas, ao investigar o fenômeno, os jornalistas locais descobriram que pelo menos quatro acidentes fatais aconteceram naquele trecho da estrada nos últimos 18 meses. Em cada uma daquelas inexplicáveis tragédias, os motoristas desviaram seus carros em direção à área reservada gramada intermediária da estrada de acesso de mão dupla.

Na ocasião, os peritos da polícia rodoviária tentaram associar a causa dos acidentes a alucinações provocadas pelo luar ou pelos faróis dos veículos no sentido contrário que possam ter feito os motoristas mudarem equivocadamente de direção. Embora fosse realizada uma investigação detalhada, não foi encontrada explicação tangível para os acidentes fatais que ali ocorreram, dando uma fama "macabra" para esse trecho de uma estrada da região.


POCONG - Cultura






Na Indonésia assim que uma pessoa morta ela é coberta com uma mortalha, eles cobrem o corpo do morto com um tecido branco e amarram a roupa na cabeça, no pescoço e nos pés. 

De acordo com as crenças nativas de lá a alma de uma pessoa morta fica na terra durante 40 dias após a morte, caso se passem os 40 dias e não desamarrem os laços da mortalha dizem que o corpo salta para fora da sepultura e vai avisar as pessoas que eles não desamararam os laços e ele quer que façam isso.  Como nos pés estão amarrados esses fantasmas pulam em vez de andar. Então pocong é esse fantasma.


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Goétia



Considerado por séculos um grimorio de “baixa” magia, a Goetia (corriqueiramente traduzida como “uivo” ou “lamento”) tem sido um tomo proibido de magia negra. Os 72 espíritos de Salomão são como um instrumento de maldição e autoridade a qualquer desejo. Enquanto isto pode continuar por ser um aspecto Menor de Baixa Magia, a Magia ou Teurgia (alta bruxaria) não tem tido uma conexão explorada detalhadamente – até agora. 
Teurgia é Alta Magia, ou Alta Bruxaria. Isto é o desenvolvimento do self na luz, apontando ao melhoramento do ser em numerosos níveis. “Luz” pode se referir à percepção do ser, como Lúcifer que é o Senhor do Sol e a Coroa Esmeralda da Iniciação da Magia(K).  Teurgia é o caminho de invocação do gênio ou Anjo Guardião do Self.  Esta operação tem sido difundida com permutação dos trabalhos de Abramelin, Aleister Crowley e o Liber Samekh e os igualmente brilhantes escritos de Jake Stratton-Kent e Charles Gonzales. A “Invocação Preliminar” como foi publicada por Crowley na edição de 1904, foi desenvolvida da de Londres do papiro 46, era um Rito de Exorcismo Grego que foi traduzido por Charles Wycliffe Goodwin e publicado em 1852. Isto era realmente o que Aleister Crowley afirmou corretamente do mesmo modo que o supremo ritual foi aquele à invocar o Sagrado Anjo Guardião, que conduz ao caminho da perfeição individual.  Este é um terreno comum do qual o Caminho da Mão Esquerda e Caminho da Mão Direita “profisionalmente” podem admitir-se. Os caminhos tornam-se claramente definidos quando o CMD passa a ter como meta a busca da perfeição individual, então permite a consciência se unir à luz divina, ou ao Hebraico Ain Soph, que é a Ilimitada Luz. O CME habilmentre enxerga a consciência e o ser como beleza, sagrada e honrada, desenvolvida e forte. A consciência do descobrimento da Verdadeira Vontade ou Demônio/Anjo aspirará tornar-se tal como Lúcifer e ser independente, e isolado e separado do Ain Soph, Luz Limitada. Deveríamos lembrar, esta é a Limitada Luz de que é Azazel – Lúcifer lamenta e murmura para ser independente disso.


A Goetia é realmente violenta, poderosa e um tanto terrível, um grimorio real. Esses que tem assobiado e vibrado os sagrados nomes e a chama da luz da evocação dos demônios deste livro estarão altamente habilitados a reviver as legendas de Fausto e até mesmo as ficções de horror, autores como H.P. Lovecraft e seus contos macabros. Com Aleister Crowley, a quem, em sua juventude levou adiante a escuridão da Goetia no Boleskine e em outras casas, ele fez apenas experimentos da Vontade. Enquanto na superfície, ele mostrava-se consciente evocando os espíritos para aplacar seus desejos carnais, e outras questões materiais; subconscientemente ele estava rompendo com os padrões vigentes para desenvolver sua Vontade.
O Lemegeton ou Goetia como é chamado na verdade é um proibido e indispensável instrumento de magia prática. Nas áreas específicas em que é nomeada os termos bruxaria sabática ou luciferiana e magia(k), há um definitivo propósito que é esclarecido na Natureza dos Espíritos Goétios. Magia(k) é ela mesma definida como evolução adiante, ou ascensão. Como a Magia(K) é um Trabalho Celestial que define e revigora a vontade (ou a Vontade revigora a Magia) assim a fim de que a união seja trazida com a declaração baphomética, como acima, do mesmo abaixo. A Goetia é um trabalho de magia negra. Freqüentemente vista como Magia(K) Negra na percepção de Aleister Crowley, criaturas maliciosas trabalhando na bruxaria. Eu digo que uma moderna ou realística percepção da Magia(k) Negra é a arte detransmutação (alquimia) do self, edificando e individualizando a psique. A meta é especialmente a alta articulação da alma e da Vontade do indivíduo. Isto é considerado Negro porque este é o símbolo do desconhecido, tal é a grande parte da psique e do subconsciente.
O Magista Negro é por conseguinte aquele que Trabalha com seu próprio ser, construindo e definindo o caráter de “Eu” e da criatura. A Bruxaria assim é um agregado energético de espíritos dos mortos e do subconsciente do self; para ser capaz de fortalecer e explorar os caminhos da mente.  O Magista Negro, além disso, deve entender o respeito que é necessário quando se está trabalhando com forças exteriores que freqüentemente relatam um contexto interno. Esta é a chave do caminho da Bruxaria Goétia que justifica um perigo considerável. O Caminho da Magia(K) é forma divina de Lúcifer, o Anjo perfeito. Ascendendo ao Sol, e Caindo ao entardecer da Lua. Este é o Caminho da Auto-Magia – assim é em cima, assim é em baixo.  


O modelo Luciferiano é apresentado diferentemente neste trabalho, como um portal ou uma chave para a expansão da mente e para o desenvolvimento. Não podemos mais prolongar a hórrida doença do Cristianismo sob o Trabalho Goetio – não haverá como a fragilidade da mente aproximar-se deste tomo sem aprisionar-se. As Paredes que estão em torno vencem, contudo, e elas estão igualmente edificadas, maiores do que nunca.


Bruxaria Goétia devia ser ela mesma a gramática e a fundamentação da Arte Mágica, que é que ascensão da luz e o calor do sol. Na ordem do pleno entendimento e percepção do self e da luz com a obrigatória exploração do reino demoníaco ou infernal. Eles frequentemente conduzem ao espontâneo sucesso, e ao à meteórica queda nas chamas – em vez do self ascender-se ao exterior conduzindo o fogo para o interior do self, é destruído por ele. São as Chamas o Archote da Arte Magia.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

BHUTÂS: OS FANTASMAS PRISIONEIROS DO PASSADO



Palavra sânscrita, é o particípio passado da raiz verbal bhu, significando Ser ou Vir-a-Ser, aquilo que será. O termo Bhutas, portanto, refere-se àqueles que foram, entidades que viveram no passado.

Os Bhutas são "escudos", cascas, os chamados "cascões" desprovidos de tudo que é espiritual e intelectual. Tudo aquilo que foi a entidade real abandona o "cascão" que nada mais é além de um corpo astral decadente.

Os Buthas são assombrações, fantasmas, simulacro, relíquia de um homem morto; resíduos e remanescentes astrais de um ser humano. Sombras dos antigos, pálidos e fantasmagóricos habitantes do Mundo Astral [Kama-Loka, no budismo esotérico]. São as cópias astrais das pessoas às quais pertenceram um dia.


Esvaziados de tudo o que pertencia à real entidade, o Butha vive no reino Astral em processo de decadência, deixado para trás depois da morte física do homem [estão em permanente e lenta desmaterialização]; conseqüentemente, contatos físicos ou astrais com qualquer destes cascões são extremamente malignos porque os Buthas, mesmo inconscientemente, podem ser persistentes em seu "desejo de viver" [Tanha]. Muitos não hesitarão em extrair energia vital dos vivos para, com essa energia, alimentar a própria existência, débil e essencialmente efêmera.


Os Buthas, embora pertençam ao Mundo Astral são magneticamente atraídos às localidades físicas dotadas daquelas qualidades que satisfazem aos impulsos materiais que ainda dominam o fantasma. São as almas penadas que vagam pelo mundo.

O fantasma de um homem que se entregava à bebida vai buscar as tavernas. O Bhuta de alguém que viveu uma existência repleta de lascívia, será atraído pelos bordéis e lupanares. A sombra de um homem justo, ao contrário, sentirá repulsa por tais lugares e não resistirá, entregar-se-á ao natural esvair-se do seu próprio ser.


Fonte

Baphomet



Esta é a figura mais popular de Baphomet, trabalhada em cores sobre o desenho original em preto e branco, elaborado pelo Mestre Ocultista Eliphas Levi, que utiliza esta ilustração em sua obra, Dogma e Ritual da Alta Magia (1995, p 220).
 
Para os esotéricos, Baphomet ou o Bode de Mendes, é uma imagem erroneamente associada ao mito de Diabos e dos Belzebus. Na verdade, é uma composição hieroglífica eivada de simbolismos. Em magia hermética, o bode representa o fogo e é, ao mesmo tempo, o símbolo da geração (LEVI, 1995). A explicação de Eliphas Levi é detalhada:


O bode (...) trás na fronte o signo do pentagrama, com a ponta para cima, o que é suficiente para fazer dele um símbolo de luz; faz com as mãos o sinal do ocultismo (...) O facho da inteligência que brilha entre seus chifres é a luz mágica do equilíbrio universal (...) A cabeça horrenda do animal exprime o horror do pecado (...)
 
O caduceu, que está no lugar do órgão gerador, representa a vida eterna; o ventre coberto de escamas é a água; o círculo que está em cima é a atmosfera; as penas que vêm depois são o emblema do volátil; depois, a humanidade é representada pelos seios e os braços andróginos desta esfinge das ciências ocultas. (...)
 
O terrível Baphomet não é (...) senão um hieróglifo inocente e até piedoso. (...) O Baphomet dos Templários, cujo nome deve ser soletrado cabalisticamente em sentido inverso, se compõe de três abreviações, Tem ohp ab, Templi omnium hominium pacis abbas, o pai do templo, paz universal dos homens ... (LEVI, 1995 - p. 337, 338, 343)


No Taro de Marselha, gravura semelhante aparece na carta XV: ...um monstro de pé num altar, trazendo uma mitra e chifres, tendo seio de mulher e as partes sexuais de um homem, uma quimera, uma esfinge disforme, uma síntese de monstruosidade; e embaixo dessa figura, lemos esta inscrição franca e ingênua: O Diabo (LEVI, 1995 - P 336).  


O Baphomet, de Eliphas Levi, trás ainda uma expressividade corporal curiosa e significativa: o braço direito, apontando para cima, ostenta na parte interior do antebraço a palavra solve, enquanto o esquerdo, que aponta para baixo, tem escrito coagula. Aqui convém deter esta explicação. O significado hermético dos dois termos e do gesto é um ensinamento reservado aos que se esforçarem para obtê-lo.


A Feiticeira de évora

A feiticeira ou bruxa de Évora é uma das personagens mais populares e misteriosas do folclore e das lendas da magia, especialmente na esfera da cultura popular. Sua biografia é dispersa, incerta, cheia de contradições.  Até onde conduzem as pesquisas, não pode ser considerada figura histórica; no entanto, sua fama é suficiente para considerá-la arquétipo mítico de um certo tipo de bruxa, de feiticeira.

 

Sobre uma Bruxa de Évora, como pessoa localizada em um tempo, sua identidade primeira e verdadeira, sobre isso não há, nenhum registro que possa ser considerado como Histórico, documental, de fonte confiável. Documentos referentes à Bruxa simplesmente inexistem.  

É difícil até mesmo determinar a época em que viveu. A maioria dos textos/livros sobre uma Bruxa de Évora afirma que ela viveu no século... Outros, dizem que viveu em meados da Idade Média. Todavia,  um único de texto de referência permite supor que, na verdade, essa Bruxa é mais antiga, e que poderia perfeitamente ter vivido em pleno século III d.C..

 

Ilustração Bruxa de évora
Mítica, é possível que a primeira bruxa de Évora tenha sido tão poderosa e influente que seu nome tornou-se sinônimo para praticantes da bruxaria que vieram muito depois e também fizeram fama desde o antigo oriente Médio, Ásia Menor. Uma idéia de bruxa que alcançou não somente a Península Ibérica mas também toda a região costeira do Mar Mediterrâneo, os Bálcãs, as ilhas do mar Mediterrâneo: ao longo de séculos, a expressão "Bruxa de Évora", tornou-se algo como um título.


A BRUXA & O SANTO FEITICEIRO

As pesquisas sobre esta feiticeira indicam que boa parte de sua fama nasce junto com a fama de um outro mago negro controverso: Cipriano de Antioquia que viveu no século III da Era cristã (anos 200). Este, depois de uma vida dedicada à magia negra, converteu-se ao Cristianismo e foi até canonizado passando fazer parte da história Cristã como São Cipriano.




Segundo as lendas, pois as biografias desses personagens não têm registros históricos precisos, o nome "Bruxa de Évora" [ou Bruxa de YeborathIebora, em árabe يعبره significando Cruzado, cruzamento, encruzilhada] aparece pela primeira vez, no contexto do estudo da História da Bruxaria, ligado ao nome do Santo feiticeiro. Ela teria sido uma das mestras do mago e ele, seu discípulo mais prestigiado, herdeiro de seus feitiços. 

Porém, esse encontro NÃO ACONTECEU na península Ibérica, como sugere o termo designativo, distintivo da Bruxa, Évora que é uma cidade histórica de Portugal.

 

Segundo a biografia do feiticeiro Cipriano, seu encontro com a Bruxa aconteceu na Mesopotâmia, na Babilônia, [atual Iraque] onde se reuniam os ocultistas que  estudavam a magia dos antigos Caldeus [sobretudo Astrologia].

 

Os dois personagens, já legendários: Cipriano, o Feiticeiro e supostamente, um de seus Mestres, sendo uma certa Bruxa de Évora, parecem ser um caso de migração de mitos e sincretismo cultural.

 

Ambos, Cipriano e a Bruxa, originalmente, parecem pertencer ao acervo das crenças e figuras mitológicas que chegaram à península Ibérica em diferentes períodos históricos mas que combinaram-se perfeitamente no universo da mítica do sobrenatural: primeiro, chega a lenda Cipriano, já difundida no Martirológio cristão: o caso do Feiticeiro e sua misteriosa mestra de Yeborath. O Bruxo que virou Santo.

Mais tarde, o juntamente com os Mouros sarracenos que invadiram e dominaram o território a partir de 715 d.C., vieram as bruxas misteriosas do Oriente, quase ciganas,  as bruxas das Yeborath ou Iebora, das encruzilhadas, das agulhas.

 

E, se sobre a Bruxa não há registro históricos de  espécie alguma, a não ser como arquétipo, sobre Cipriano, o Santo Feiticeiro, existem, ao menos, um parcos documentos, como sua Confissão depois da conversão ao Cristianismo.

 

Como foi dito, Cipriano – o Feiticeiro não somente encontrou uma certa Bruxa de Evora em sua passagem pela Babilônia como dela teria herdado os , as poções, os segredos do poderes de sua Mestra.

 

Considerando essa informação como fato possível, uma Bruxa ou feiticeira na/ou da Babilônia seria, naturalmente, versada naquele tipo magia característica da cultura Mesopotâmica, aquela normalmente classificada como magia das trevas, da mão esquerda, magia negra: Goecia, necromancia, vidência, evocações, parcerias com demônios, envultamentos [encantamento à distância: os bonecos de cera e as agulhas], oráculos.

 

Essas bruxas e bruxos foram aqueles que preservaram alguma coisa das tradições da magia das tribos nômades e reino antigos de tempos ainda mais arcaicos entre os quais destacam-se os Caldeus e os Assírios. Era uma Magia de sombras, freqüentemente desprovida de escrúpulos, sem critérios éticos, que livremente associava-se com entidades não humanas e pouco confiáveis: demônios, gênios, formas-pensamento, elementais, espíritos de pessoas mortas.

 

Uma bruxa assim poderia, mesmo ter existido. E não somente uma, mas várias. As bruxas de-ou-das Evoras seriam algo como uma categoria de feiticeiras. Voltando à etimologia da palavra Évora, embora sejam encontradas raízes em solo europeu,  não se pode desconsiderar a Yeborath dos árabes que, como foi explicado tem como significado: Cruzado, cruzamento, encruzilhada.

 

Uma etimologia que sugere a do termo Bruxa de Évora para Bruxa de Encruzilhada ou, bruxa que faz seus trabalhos em encruzilhadas, lugar de Pactos. [Lembrando uma característica que lembra a divindade grega Hécate, senhora dos encantamentos e do mundo dos mortos.]

 

Com uma pequena mudança gráfica e fonética, se Yeborath é dito Iebora, então o significado muda para Agulha, agulhas e assim resulta, Bruxa das Agulhas. Ou seja, uma bruxa que trabalha com agulhas [supõe este pesquisador, agulhas e bonequinho de cera. Meditemos]...


 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

XIII A Morte



XIII. A Morte (ou Arcano sem Nome)


O Arcano das Transmutações e da Vida Eterna






Esta carta, comumente designada como “Morte”, não tem nome algum inscrito no tarô de Marselha ou em suas suas variantes mais recentes. No entanto, em jogos similares franceses, do século 17, o título "La Mort" está presente. Veja acima a carta de Jean Noblet.

Um esqueleto revestido por uma espécie de pele tem uma foice nas mãos. Do chão negro brotam plantas azuis e amarelas, e diversos restos humanos. O fundo não está colorido.

No primeiro plano, à esquerda, uma cabeça de mulher; à direita, uma cabeça de homem com uma coroa.

Um pé e uma mão aparecem também no chão; outras duas mãos – uma mostrando a palma e outra as costas – brotam atrás, ultrapassando a linha do horizonte.

O esqueleto está representado de perfil e parece dirigir-se para a direita. Maneja a foice, sobre a qual apóia as duas mãos. Em algumas variantes, seu pé direito não está visível.

Para o iniciante, mostra-se como a carta mais temível, mas os estudos simbólicos ajudam a entender um outro sentido no plano da evolução humana.



Significados simbólicos

Grandes transmutações e novos espaços de realização.

Dominação e força. Renascimento, criação e destruição.

Fatalidade irredutível. Fim necessário.



Interpretações usuais na cartomancia

Fim de uma fase. Abandono de velhos hábitos.

Profundidade, penetração intelectual, pensar metafísico. Discernimento severo, sabedoria drástica. Resignação, estoicismo, dom para enfrentar situações difíceis. Indiferença, desapego, desilusão.

Mental: Renovação de idéias, total ou parcial, porque algo vai intervir e tudo transformar; como um fenômeno catalisador ou um corpo novo que modifica totalmente a ação do corpo atual.

Emocional: Afastamento, dispersão. Destruição de um sentimento, de uma esperança.

Físico: Morte, perdas, imobilidade. Completa transformação nos negócios ou atividades.

Sentido negativo: Do ponto de vista da saúde, estagnação de enfermidade ou processo. A morte poderá ser evitada, mas em troca de uma lesão incurável. Segundo sua posição, pode significar a morte, em seus múltiplos matizes, mas também maus acontecimentos, más notícias.

Prazo fatal. Xeque-mate inevitável, mas não provocado pela vítima.
Ânimo baixo, pessimismo, perda de coragem.
Interrupção de um processo para começar de modo diametralmente oposto.



E provável que a alegoria da morte representada como um esqueleto com a foice, seja original do Tarô; se isto for verdade, trata-se de uma das contribuições fundamentais feitas pelas cartas à iconografia contemporânea, considerando a ampla popularidade desta metáfora macabra.

Van Rijneberk divide o estudo deste arcano em três aspectos: o número treze, o esqueleto, a foice. Como emissário de uma premonição sombria, o treze tem seu antecedente cristão nos comensais da Última Ceia, de onde a tradição extraiu um conto bastante popular da Idade Média: quando treze pessoas se sentam à mesa, uma delas morrerá em breve.

Esta superstição seria herdeira de outras versões mais antigas: Diodoro da Sicília, contemporâneo do imperador Augusto, explica desse modo a morte de Filipe da Macedônia, cuja estátua havia sido colocada junto as dos 12 deuses principais, dias antes de ser assassinado.

Simbolicamente, o 13 é a unidade superadora do dodecadenário, ou seja, a morte necessária de um ciclo completo, que implica também – ainda que este aspecto tenha sido esquecido na transmissão popular – a idéia conseqüente de renascimento.

Na arte cristã primitiva não há traços deste simbolismo durante os primeiros séculos, o que não parece estranho se considerarmos as idéias centrais dos catecúmenos, ou seja, a morte entendida como pórtico de
uma vida melhor, a confiança na proximidade do Juízo Final (e a conseqüente ressurreição da carne); a absoluta falta de medo frente a um estado transitório.

O esqueleto propriamente dito só aparece em todo o seu esplendor nas Danças da morte, disseminadas pelos cemitérios e claustros europeus, quase que simultaneamente, e com certeza não antes do séc. XV.


Dança da Morte. Gravura em madeira (1493) - www.deathreference.com

O esqueleto propriamente dito só aparece em todo o seu esplendor nas Danças da morte, disseminadas pelos cemitérios e claustros europeus, quase que simultaneamente, e com certeza não antes do séc. XV.

O tema das composições desse período mostra-se idêntico em todos os lugares: o esqueleto se apodera (o matiz está apenas no grau de violência ou gentileza) de criaturas humanas de ambos os sexos, de qualquer idade e condição.

Outro elemento que as Danças da morte têm em comum é que todas são posteriores ao Tarô, de cuja popularidade puderam extrair o encanto de suas imagens.




Nestas danças, no entanto, não há esqueletos com foices, mas sim com diversos objetos (uma espada, um arado, um par de tesouras, um arco e flechas) que se referem em geral ao ofício da pessoa que será levada pela morte.

Em Joel (4,13), Mateus (13,39), Marcos (4,29) e no Apocalipse (14,14-20) podem ser encontradas metáforas bíblicas em que se fala da foice como instrumento de justiça empunhado por Jeová, pelo Filho do Homem e, mais tarde, pelos anjos: como derivação deste princípio moral.

Os esotéricos não vêem a morte como falha ou imperfeição: as formas se dissolvem, variam de aparência quando se tornam incapazes de servir ao seu destino. Desse modo, entre o Imperador e a Morte (primeiros termos do segundo e do quinto ternário, respectivamente), há apenas uma diferença de matizes: ao esplendor máximo do poder e da matéria sucede sua extinção, que é uma conseqüência lógica e também uma necessidade. Como parábola do processo iniciático em oposição à vida corrente, é talvez o arcano mais explícito: “O profano deve morrer – lembra Wirthpara que renasça a vida superior que a Iniciação concede”.

A morte guarda relações simbólicas com a terra, com os quatro elementos, e com a gama de cores que vai do negro ao verde, passando pelos matizes terrosos. Também é associada ao esterco, menos pelo que este possa ter de desagradável do que pelo processo de transmutação material que representa.

   

   Fonte 



Mais informações:

- O Triunfo da Morte. Cláudio Carvalho repassa a história do Arcano 13 e oferece informações sobre a iconografia da Dança da Morte: Da Divina Comédia ao tarô de Crowley


- Da Morte e da Torre ou o medo é uma questão de escolha. Emanuel J. Santos examina os temores associados a essas duas cartas : Reflexões sobre a Morte e a Torre 


- Fragmentos que a filosofia do Arcano sem Nome me inspira, por Eliane Accioly Fonseca. Reflexões sobre uma lâmina desafiadora e inquietante. Com ilustrações da autora: Fragmentos que a filosofia...  

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O fiel e o cruel - A historia sobre o sadomasoquismo

BDSM é um acrônimo para os termos sadismo e masoquismo





Sadismo está recebendo prazer de atos de crueldade ou domínio. Este prazer pode ser de natureza sexual, consensual, caso em que ele é considerado uma das parafilias que estão incluídas sob a sigla BDSM. Caso contrário, pode ser um indicativo de transtorno mental ou o resultado de emoções humanas como o ódio, a vingança e até mesmo certas concepções de justiça. Estamos, portanto, confrontados com uma polissemia com tons claramente distintos de significado.


O sadismo termo vem do Marquês de Sade, escritor e filósofo francês, autor de numerosas obras em que o sadismo sexual desempenha um papel importante.


O antônimo e potencial complemento é masoquismo. Masoquismo está recebendo prazer em ser submetido a atos de crueldade ou domínio. Este prazer também pode ser sexuada ou assexuada. A característica fundamental do masoquismo que a distingue de outros tipos de submissão é o algolagnia, isto é, a satisfação obtida sofrendo dor física em graus variados.



Referências em livros


Masoquismo 


A venus das peles - autor  Sacher-Masoch



Sadismo




Justine  -  autor Marques de Sade


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Crânios

 O crânio é parte fundamental e muito interessante do esqueleto humano. Os estudiosos que pesquisam este elemento anatômico podem determinar, por alguns aspectos, como era o rosto da pessoa, informações sobre sua dieta, estilo de vida, tamanho do cérebro, saúde, idade e outros fatores.
 
Ao longo da história, muitos crânios estranhos foram descobertos, o que parecia refutar todo o conhecimento já adquirido. Muitos levaram a um melhor entendimento sobre várias áreas, mas infelizmente sempre existiram pessoas que lucraram com este tipo “artefato macabro”.
Muitos tentaram forjar crânios fantásticos e preciosos por sua histórica arqueológica, mas a fraude acaba sendo descoberta. A lista abaixo cita vários tipos de crânios e suas histórias em torno deles, através de práticas incomuns ou curiosidades relacionadas.


Trepanação

Trepanação era uma prática realizada há 8.000 anos. Envolvia a perfuração de um orifício no crânio como uma forma de tratamento para muitos distúrbios relacionados com a cabeça, tais como dores de cabeça, convulsões e deficiências mentais.
Muitos crânios trepanados foram encontrados. A trepanação nem sempre resultava em morte, como mostrou muitos crânios, revelando que os indivíduos viviam dias, semanas ou até meses após o procedimento. Hoje a trepanação ainda é realizada como uma pseudociência, por várias pessoas, buscando liberdade espiritual ou cura de depressão e melhoras na saúde, utilizando alegações infundadas.




 Crânios com Chifres


Alguns relatos mostram crânios que foram encontrados com “artefatos” semelhantes a chifres, com composição próxima a de unhas, ou seja, queratina. As histórias do crânio com chifres provavelmente começaram quando um grande número foi encontrado na Pensilvânia, provocando o alarde de pesquisadores.

Algumas histórias e escritos afirmavam ser de pessoas com 2 fileiras de dentes com poderes demoníacos. Embora algumas versões insistam que os especialistas tenham verificado crânios com chifres verdadeiros e interligados aos ossos, os peritos não negam e nem afirmam a veracidade destes crânios. Segundo os pesquisadores, é possível que crânios com chifres sejam verdadeiros, pertencendo aos Paranthropus, um gênero de hominídeo com mandíbulas enormes para mastigar sementes e raízes. Seus músculos poderosos na mandíbula foram anexados à crista do crânio, assim como ocorreu com os modernos gorilas machos.




Batavus genuinus

Em 1828, um crânio estranho foi encontrado na ilha de Marken na Holanda. Apesar de ter sido datado como moderno, suas características eram incomuns, como, por exemplo, a testa inclinada. Apesar das primeiras evidências terem o classificado como moderno, alguns especialistas duvidavam, afirmando tratar-se de um crânio de hominídeo extremamente antigo, que havia evoluído de forma isolada, sendo apelidado de Batavus genuinus.

Os antropólogos observaram que os habitantes da ilha, de fato, possuíam testas inclinadas e alguns afirmaram que a tribo local era descendente de Neandertais. Em 1912, um médico holandês finalmente encontrou crianças usando um tipo de chapéu de forma extremamente apertada, o que provocava a inclinação na testa. O médico percebeu que as crianças criadas fora daquele local específico não possuíam nenhuma anomalia no crânio. Este fato mostrou que a população da ilha era plenamente saudável, apenas com hábitos sociais diferentes, o que deformava o crânio. Com isso, ficou provado que se tratava de Homo sapiens e não uma espécie diferente, como eles diziam.







Fragmentos do subconsciente

Consciência x subconsciência

A mente humana é um grande mistério até os dias de hoje, com vários estudos e teses de estudiosos as pesquisas não terminam, apesar de certas coisas ainda ficarem somente em teses, como no caso do subconsciente, há diversas formas de interpreta-lo e trabalhar com ele.

As diferenças básicas na consciência e no subconsciente é que a consciência são lembranças arquivadas que nós conseguimos diferencia-las, bem e mal, ela é atribuída a nossos julgamentos pessoais e atitudes do cotidiano.

A mente inconsciente é a parte do  cérebro que é responsável pelos sentimentos, ela por sua vez domina o seu corpo e por isso  ela é o motivo de vc fazer determinadas coisas que as vezes você não faria normalmente, estando ou não em uma estado debilitado conscientemente, como alcool etc. ou seja, sua mente consciente acha que é ruim pra você.

Um grande exemplo das diferenças é quando está dirigindo um automóvel, suas funções motoras são claramente subconcientes, inclusive os reflexos momentâneos.
  
Em resumo : O subconsciente é onde guardamos lembraças das quais na maioria da svezes ainda não sabemos lidar, seja por não estarmos preparados ainda ou por não compreendermos naquela ocasião, sendo assim tais pensamentos ficam armazenados no subconsciente até que chegue a hora exata de lidar com aqueles pensamentos.

Alguns Poderes do Subconsciente
Não precisa dos olhos para ver e pode ver através de qualquer barreira.
· Pode deixar o corpo, viajar e trazer informações.
· Lê pensamentos e percebe intenções de outros, inclusive de vegetais e animais.
· Controla as funções do corpo, podendo curar ou prejudicar (conforme programado).
· Capta, aproximadamente, um milhão de informações por segundo e arquiva.
· Grava informações de todas as vivências passadas.
· Comunica-se com outras inteligências superiores à nossa.
· Atrai pessoas e acontecimentos para a nossa vida.
· Pode materializar e desmaterializar.
· Entre outros ainda não descobertos pelo homem.



Funcionamento do Subconsciente
Seu funcionamento, a nosso favor, é melhor quando os cinco sentidos estão em repouso.
Neste momento, aceita os nossos pensamentos, principalmente os que têm sentimento e/ou emoções, como programações. As repetições de pensamentos ou comportamentos também funcionam como programações e tudo o que o consciente assume como verdade também é programado em nível subconsciente.
Uma vez programado, nosso subconsciente trabalha de forma misteriosa, para transformar a programação em realidade.


Poder Mental


A chave para o desenvolvimento das potencialidades do ser humano.

Através da mente, podemos criar saúde, prosperidade e realizações em nossas vidas. Mas, também, doenças, perdas e fracassos. E estas diferenças só dependem de como nós utilizamos a força da mente.

Viemos para este mundo com um “computador” de poder ilimitado, instalado dentro de nossas cabeças. Portátil, discreto, anatômico e perfeitamente elaborado. Esta máquina, ou seja, o cérebro, é o nosso melhor amigo, isto é, se soubermos programá-lo positivamente.
O programa é a nossa mente. Os pensamentos são os dados que vão dando força ao programa para que o cérebro possa processar todas as informações com muita fidelidade, pois ele não questiona, simplesmente executa tudo aquilo que a mente lhe disser, mesmo que não seja verdade!

Por exemplo: imagina um limão bem azedo, ácido e suculento sendo espremido em seus lábios. Se você pensou com o mínimo de concentração, a sua boca produziu saliva. O limão não existe, foi apenas uma criação ou um programa da sua mente, mas o cérebro não questiona, simplesmente obedece e produz, no corpo, as substâncias necessárias.
Isso que acabamos de ver demonstra a importância dos nossos pensamentos. Da mesma forma que produzimos salivas inofensivas, podemos aumentar a nossa pressão arterial ou os batimentos cardíacos. Podemos despejar excesso de adrenalina no sangue, que prejudica a nossa saúde, ou melhorar o nosso sistema de defesa natural.
Outro exemplo é se você estiver pensando em vingança, automaticamente a sua mente está dizendo ao cérebro “guerra”. Seu corpo começa a transpirar mais, a circulação aumenta, suas pupilas se dilatam. Se isso continuar por mais tempo, seu corpo entra em desarmonia e você acaba adoecendo.
O poder da mente não influencia apenas a saúde, mas, também, a realização profissional, os relacionamentos e as conquistas da vida. Nossos pensamentos geram ondas vibracionais que influenciam pessoas e situações. A imaginação, que é um tipo de pensamento mais elaborado, é a maior potência que uma pessoa tem na vida. Saber imaginar é saber criar as oportunidades que se desejam.



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