A meditação consiste na prática de focar a atenção, freqüentemente
formalizada em uma rotina específica. É comumente associada a religiões
orientais. Há dados históricos comprovando que ela é tão antiga quanto a
humanidade. Não sendo exatamente originária de um povo ou região,
desenvolveu-se em várias culturas diferentes e recebeu vários nomes,
floresceu no Egito (o mais antigo relato), Índia, entre o povo Maia,
etc. Apesar da associação entre as questões tradicionalmente
relacionadas à espiritualidade e essa prática, a meditação pode também
ser praticada como um instrumento para o desenvolvimento pessoal em um
contexto não religioso.
A palavra meditação vem do Latim, meditare, que significa Voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si. Em sânscrito, é chamada dhyana, obtida pelas técnicas de dharana (concentração), no chinês dhyana torna-se ch'anna e sofre uma contração tornando-se Ch'an e Zen em japonês,
A palavra meditação vem do Latim, meditare, que significa Voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si. Em sânscrito, é chamada dhyana, obtida pelas técnicas de dharana (concentração), no chinês dhyana torna-se ch'anna e sofre uma contração tornando-se Ch'an e Zen em japonês,
A meditação consiste essencialmente na concentração da atenção.
A mente pode ser dividida em consciência sensorial — visão, audição, olfato, paladar, tato — e consciência mental. A consciência mental vai desde as nossas experiências mais grosseiras de ódio ou desejo, por exemplo, até o nível mais sutil da calma e claridade completas. Ela inclui nossos processos intelectuais, nossos sentimentos e emoções, nossa memória e nossos sonhos.
Há muitas técnicas de meditação diferentes e muitas coisas com as quais a mente deve se familiarizar. Entretanto, a meditação não é simplesmente um questão de se sentar uma postura específica ou de respirar de um modo específico; é um estado da mente. Apesar dos melhores resultados geralmente virem quando meditamos em um lugar quieto, podemos meditar enquanto estivermos trabalhando, caminhando, andando de ônibus ou cozinhando um jantar.
Há diferentes métodos praticados em diferentes culturas, mas todos eles compartilham o princípio comum de que a mente simplesmente se torna familiar com vários aspectos de si mesma. E a mente de cada pessoa, oriental ou ocidental, tem os mesmos elementos básicos e experiências básicas, o mesmo problema básico — e também o mesmo potencial.
A meditação não é um espaçamento ou uma fuga. De fato, é ser totalmente honesto com nós mesmos: dar uma boa olhada no que estamos fazendo e trabalhando, para nos tornarmos mais positivos e úteis, para nós e para os outros. Há tanto aspectos positivos quanto negativos na mente. Os aspectos negativos — nossas desordens mentais ou, literalmente, nossas delusões — incluem a inveja, o ódio, o desejo, o orgulho e coisas assim. Elas surgem de nossa compreensão errônea da realidade e do apego habitual ao modo pelo qual vemos as coisas. Através da meditação, podemos reconhecer nossos erros e ajustar nossa mente para pensar e reagir mais realisticamente, mais honestamente.
Muito do que se chama de “meditação” no ocidente, é um relaxamento corporal ou a auto-indução para equilibrar a ansiedade e, com isso, atingir um estado psicológico mais propício ao que se deseja; até as religiões cristãs e evangélicas aderiram a palavra “meditação” para se referirem ao ato de fé numa oração ou num retiro espiritual. Não mero acaso ela está inserida em todo o esoterismo como uma das técnicas para o autoconhecimento, magia ou rituais. Também, é largamente utilizada nas terapias holísticas, alternativa ou vibracional, como um aspecto básico para se aplicar os elementos necessários para a cura do campo áurico ou dos chakras. Dessa forma, meditação tornou-se sinônimo de concentração, capacidade de auto-análise, relaxamento do corpo, equilíbrio emocional, oração, magia, autocura, auto-ajuda.
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